Começo a resenha com uma confissão:
comprei o livro pelo preço e por envolver Veterinária. Na época do
lançamento, apesar da divulgação e dos comentários positivos ao meu
redor, não desenvolvi nenhum tipo de empolgação. Não sei bem ao certo o
porquê, mas o fato é que não quis ler; no entanto, em uma das minhas
idas ao Submarino terminei comprando e não, não me arrependo.
Como
já foi dito na sinopse, o livro conta a história de um jovem prestes a
se formar em Medicina Veterinária que perde os pais abruptamente. Na
minha opinião, Sara Gruen conseguiu tornar um roteiro clichê em uma
história delineada por amor; história essa que não se torna melosa em
hora alguma, que trata a vocação do Jacob de uma maneira sutil e
apaixonada. Acredito que o diferencial do livro se dá pelo enfoque da
autora, a qual ao invés de evidenciar o sofrimento do jovem pela perda
dos pais, enfatiza a paixão do mesmo pela Veterinária e a forma de lidar
com a dor que ele desenvolve.
Os
momentos de contato entre Jankowski e os animais, são retratados de uma
maneira sensível e conseguem transportar o leitor para o instante
narrado; alguns chegaram a me deixar arrepiada. Porém, a relação
desenvolvida entre o veterinário e a elefanta Rosie é, de fato, o que
mais emociona durante a leitura do livro. É algo que vai além de
qualquer obrigação e profissão, algo que não se encontra em aulas e
palestras, algo que já nasceu com o próprio Jacob.
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